poema em forma de C para o Cesariny
"Estou num pedestal muito alto, batem palmas e depois deixam-me ir sozinho para casa. Isto é a glória literária à portuguesa.” Mário Cesariny.
O amor é o que nos resta de sagrado, dizia com convicção Cesariny
O amor é o que nos resta de sagrado, dizia com convicção
O amor é o que nos resta de sagrado, dizia com
O amor é o que nos resta de sagrado, dizia
O amor é o que nos resta de sagrado,
O amor é o que nos resta de
O amor é o que nos resta
O amor é o que nos
O amor é o que
O amor é o
O amor é
O amor
O
O amor
O amor é
O amor é o
O amor é o que
O amor é o que nos
O amor é o que nos resta
O amor é o que nos resta de
O amor é o que nos resta de sagrado,
O amor é o que nos resta de sagrado, dizia
O amor é o que nos resta de sagrado, dizia com
O amor é o que nos resta de sagrado, dizia com convicção
O amor é o que nos resta de sagrado, dizia com convicção Cesariny
Não irei ao funeral porque o Cesariny não merece essa maldade.
Maat
In Arde o azul
O poeta e pintor Mário Cesariny,
principal representante do surrealismo português,
morreu na madrugada de 26.11.2006, em sua casa, em Lisboa, aos 83 anos.
principal representante do surrealismo português,
morreu na madrugada de 26.11.2006, em sua casa, em Lisboa, aos 83 anos.
Esta bem querida, intentarei conhecer a Maat em pessoa e dar-lhe seu beijinho.
ResponderExcluirLindo este homenagem a Cesariny.
Um abraço sentido
Lindo... primas pela originalidade, gostei!
ResponderExcluir(apetece dizer que não vamos ao funeral dele porque ele também não vai ao nosso...)
Kiss, até outro instante!