Morte

O corpo é cinza e pó,
crispado, alguma vez, de
sonhos e penas,
ausencias e amores,
sombras e dúvidas,
expiações as estrelas.
O corpo expira e a alma livre vôa.
Casca jaze alí inerte,
o que um dia estremecia ao som da vida.
Velha casa derruida, que cobre o que alí passou.
Mãos sem vida, pernas tombadas.
Quem diria que alguma vez, como borboleta brincavas.
oh !! larga-me morte fria !!..
ontem
não temia,
hoje nu,
perante ti,
ficaria.
.
poesia gentilmente cedida pelo amigo Luis Enrique do Blog "Além do Sol"
*******

Um comentário: