INFERNO

Canto I
Tradução de Augusto de Campos
(fragmentos)

No meio do caminho desta vida
me vi perdido numa selva escura,
solitário, sem sol e sem saída.
(…)
Não me recordo ao certo como entrei,
tomado de uma sonolência estranha,
quando a vera vereda abandonei.
Sei que cheguei ao pé de uma montanha,
lá onde aquele vale se extinguia,
que me deixara em solidão tamanha,
e vi que o ombro do monte aparecia
vestido já dos raios do planeta
que a toda gente pela estrada guia.



em tempo
Dante Alighieri em
A Divina Comédia

foto
Pedro Martinelli

3 comentários:

  1. Querida Hanah,

    Não conhecia este poema. E é uma belíssima escolha, cheio de simbologia e, se quisermos, de transcendência.

    Um beijo ,

    ***maat

    ResponderExcluir
  2. Lindo poema, repleto de sentido simbólico.

    Obrigada pela partilha.

    Beijinhos.

    ResponderExcluir